06 novembro 2008

O Mundo tem esperança...

… mas será que vale a pena? Eu espero (e acho) que sim!

Pelo (pouco!) que li, ouvi e vi no decorrer desta campanha eleitoral, acho que este é o homem certo.
                                                                          
Sempre tive a noção de que seria ele o "Choosen One", no entanto, e tal como sucedeu em 2004, o sistema eleitoral Americano é sempre propício a surpresas.

Excepção feita a especialista e analistas, o sistema eleitoral americano é muito estranho. Se calhar somos nós europeus (ou se calhar, sou apenas eu!) que não estamos habituados ou familiarizados com o mesmo, mas faz-me confusão o candidato com maior número de votos, não ser obrigatoriamente o candidato eleito. Em 2004, foi eleito George W. Bush, que teve menos 500 mil votos (aproximadamente) que Al Gore.

Acho estúpido! Mas tenho algumas dúvidas em relação aos níveis de inteligência daquele país. Defendem com unhas e dentes, uma constituição (http://pt.wikipedia.org/wiki/Constituição_dos_Estados_Unidos_da_América) que foi redigida em 1787 (entre 25 de Maio e 17 de Setembro) pela Convenção Constitucional de Filadélfia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Convenção_Constitucional_de_Filadélfia), após a independência do Reino Unido da Grã-Bretanha, e que, segundo a opinião generalizada, está desactualizada em alguns (muitos!) pontos. No entanto, para eles tocar na constituição, é visto quase como sacrilégio.

É lógico que existem pessoas inteligentes nos states (sem contar com os que trabalham lá, mas que são de outro país) … afinal, no meio de mais de 100 milhões de pessoas, nem todos podem ser burros, certo?

Tudo bem! Eu também não vivo naquele país, por isso não tenho de gostar ou concordar com a forma de funcionarem. Apenas tenho direito à minha opinião. No entanto, custa-me aceitar que a pessoa com mais poder no mundo, possa ser um energúmeno total (não faz-vos lembrar alguém?).

Vamos ver como será Obama, mas penso que será bem melhor (pior é difícil, apesar de não ser impossível). Já McCain seria apenas mais do mesmo, ou pior…

A diferença foi esmagadora: 330 votos para Barack Obama, 163 votos para John McCain (para um deles ser eleito precisava apenas de 272 votos). Se por um lado, foi uma vitória que não me surpreendeu, confesso que no início da transmissão (estive a ver até ás 02:30, quando já estava decidido o eleito, faltava apenas saber o numero de votos), comecei a ter algumas dúvidas. Afinal, dos estados apurados até ao momento, mais de metade pendiam para McCain. E nessa altura, vieram as memórias de 2004.

Desta vez, as expectativas não foram defraudadas, e ganhou o melhor (esperemos!). Para bem da nossa (a nível mundial) economia e da segurança de milhões, espero que este senhor seja um excelente presidente.

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