A facilidade com que a Team Jumbo Visma, vinha a controlar o Tour, a forma como Primoz Roglic respondi ao (poucos!) ataques que ocorriam (a facilidade com que o fazia, via-se no rosto), e o facto de ser um bom contra-relogista, fez-me crer que o Tour estava entregue.
Gostava de ver o "puto", a acompanhar o Primoz, e a "cumplicidade" que havia entre ambos (afinal são ambos eslovenos), e sempre que Tadej Pogacar tentava mexer com a corrida, Primoz respondia e nunca perdia muito tempo, e ganhava sempre bonificações.
Assim, e porque gosto de ciclismo e gosto de contra-relógio, no passado sábado/domingo (não consegui ver em directo, mas tentei, com sucesso, não saber resultados), estive a ver o contra-relógio.
Ao longo da transmissão, fui ouvindo os comentadores da Eurosport (ADORO ouvi-los!), a dizer que para vencer o Tour, Pogacar teria de ganhar 1 segundo e qq coisa por km, em relação a Roglic.
Como referi, Roglic é um bom contra-relogista, logo pensei que seria quase impossível de houver outro vencedor que não Roglic.
De repente, e porque vou vendo a diferença entre ambos, dei por mim a torcer pelo "puto" e confesso que exultei com a vitória dele no TOUR.
E que não restei dúvidas, é uma vitória a todos os níveis FABULOSA. Senão vejamos os dados:
- Pogacar partiu para este contra-relógio com 57 segs de atraso na geral para Roglic e acabou o contra-relógio com 54 segs na geral sobre Roglic;
- Terminou o contra-relógio em primeiro lugar com um tempo de 00:55:55, menos 1' 21" que o ex-campeão mundial contra-relógio (2017) Tom Dumoulin;
- Ganhou a camisola branca (Juventude) - já lhe pertencia;
- Ganhou a camisola das bolinhas (Montanha/Trepador) - era 2º com 2 pts de atraso.
- Apenas não ganhou a camisola verde (Sprinter), porque essa não era a sua luta/especialidade.
Vou acompanhar a carreira deste miúdo, que me parece ter um futuro (bastante!) risonho.
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